Às vezes uma gaivota pára no seu voo
e observa a asa que lhe pende
como se a asa não fosse sua
Tem dores de existir.
E penas
que são mastros
que tecem rotas na seda azul
que é o mar
que se fez céu
A gaivota abraça a noite
como se fora sempre a primeira vez
e prende-lhe as estrelas
no cabelo em desalinho
3 comentários:
Simplesmente lindo...
Fada Mamã
As gaivotas transportam nas sua penas os segredos e mistérios do mar.... jokitas
Este teu texto trouxe-me à lembrança um dia de temporal na marina e a pobre da gaivota parada no ar e no tempo a lutar contra o vento que não a deixava avançar, mas nunca baixou as asas...o mesmo somos nos, nao devemos deixar de voar e muito menos de lutar...
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