Tocou-a
um vento sem nome
um rio sem nascente
ávido da doçura do deserto que eram
os seus olhos
Acariciou-lhe
todas as dunas do seu corpo
toda a seda do seu desejo
sequioso do perfume a rosas a desabrochar que brotava
dos seus lábios
Sentiram
a frescura de todos os oásis
a frescura do silêncio interrompido
3 comentários:
É lindo este poema, é cm se a natureza e td a sua perfeição podesse estar num corpo apenas, ou numa ideia de corpo
Bjs
Fada Mamã
vejo que não lhe perdeste o jeito. Continuas com coisas lindíssimas. continua.
Para F.M.
Obrigada Fada Mamã, não fazia ideia que o meu poema tinha essa leitura. Estou ansiosa para ler novos poemas teus.
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