quarta-feira, 2 de julho de 2008

Saudade

Há uns dias atrás, li uma carta no blogue A Senhora Sócrates traduzida pela Dr.ª Adriana Freire Nogueira e após autorização da mesma, hoje publico-a aqui:

Caio Plínio saúda Fábio Justo
Há muito tempo que não me mandas uma carta. «Não tenho nada para escrever», dizes. Pelo menos, escreve isso mesmo, que nada há para escrever, ou, simplesmente, aquilo com que os antigos costumam iniciar as suas: «Se estás bem, ainda bem; eu estou bem».
Isto é suficiente para mim; de facto, é tudo. Julgas que estou a brincar? Peço a sério. Faz com que saiba o que fazes, porque não consigo não saber sem ficar na maior preocupação.
Adeus


Esta carta veio hoje muito a propósito, uma amiga, que para mim sempre foi como uma irmã mais nova vai viver para longe, deixando cá muita saudade. De despedida fizemos um dos nossos famosos lanches de crepes e na bagagem levou, para além da receita dos crepes, o seguinte recado: "escreve, dá notícias, telefona...não me esqueças, sim?".

Sê feliz minha linda e juízo!

P.S.: um agradecimento especial à Xantipa por me deixar publicar a sua tradução.

1 comentário:

Xantipa disse...

Não tem de agradecer mais, querida Cartas a Si!
:)
Acredito que a sua amiga não se vai esquecer, mas às vezes nem sempre as notícias chegam com a frequência que gostaríamos.
Beijinho