terça-feira, 10 de junho de 2008

Dia de Portugal

Neste dia como não podia deixar de ser tinha de colocar aqui umas palavras do amigo Camões

Pode um desejo imenso
Arder no peito tanto [...]

Luís Vaz de Camões


e do meu "Géninho"

XXVII. O ANJO DE PEDRA

Tinha os olhos abertos mas não via.
O corpo todo era saudade
de alguém que o modelara e não sabia
que o tocara de maio e claridade.

Parava o seu gesto onde pára tudo:
no limiar das coisas por saber
- e ficara surdo e cego e mudo
para que tudo fosse grave no seu ser.

Eugénio de Andrade

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