Neste dia como não podia deixar de ser tinha de colocar aqui umas palavras do amigo Camões
Pode um desejo imenso
Arder no peito tanto [...]
Luís Vaz de Camões
e do meu "Géninho"
XXVII. O ANJO DE PEDRA
Tinha os olhos abertos mas não via.
O corpo todo era saudade
de alguém que o modelara e não sabia
que o tocara de maio e claridade.
Parava o seu gesto onde pára tudo:
no limiar das coisas por saber
- e ficara surdo e cego e mudo
para que tudo fosse grave no seu ser.
Eugénio de Andrade
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