quarta-feira, 7 de maio de 2008
(Imagem de www.olhares.com)
Solidão
eu sei o teu nome
sei onde moras
os caminhos que trilhas
os rostos em que te escondes
Solidão
eu conheço o teu corpo
feito de mágoa
a tristeza dos teus olhos
a frieza com que feres
Solidão
eu sei que só tu visitas
quando não há ninguém ao lado
quando já ninguém bate à porta
quando o canário canta silêncio
e os passos das crianças
já não correm pela casa
Solidão
só tu ocupas todos os espaços
quando o sol já não entra
já não aquece
e o vento já não move
as cortinas
Solidão
só tu sabes a palavra
que foi o meu nome
porque já ninguém me chama
já ninguém me escuta
já ninguém me escreve
Solidão
só tu estás
para ver
os meus olhos
fechar...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Acho que será este o teu poema novo. De kalker forma já o tinha comentado.Mas deixo novamente outro coment porke adorei o poema. Axei-o um louvor à solidão, uma vez que nem sempre a solidão é má e triste. Também nos faz apurar melhor os nossos sentidos.
Um beijinho e obrigada por me visitares
FM
Já agora, não recebi o teu poema pr o encontros da lusofonia
bj
Enviar um comentário