sábado, 6 de junho de 2009

SINAIS

Há quem procure sinais
que não existem

Há quem os ignore
dependurados
de uma parede
de uma barra metálica

Rua sem saída
Sentido proibido
Trânsito proibido

A confusão do poeta
instala-se
Outras vozes
invadem o texto

A panela ao lume
sozinha

O sinal indica
lado nenhum

O poeta tenta expulsar
as outras vozes

A panela ao lume
sozinha

1 comentário:

Anónimo disse...

Está "fora de série"...Muito bom mesmo.

Bjs
F.M.